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sexta, 12 de agosto de 2022
No lugar das viaturas motorizadas, os policiais utilizam as conhecidas “voadeiras” para patrulhar a cidade diariamente
O fenômeno da cheia dos rios no Amazonas, afeta diretamente todos os anos o cotidiano dos cidadãos, tanto da capital, quanto de várias cidades do interior do estado. Um dos exemplos mais conhecidos é do município de Anamã (a 165 quilômetros da capital), onde está localizado o 3º Grupamento de Polícia Militar (GPM), responsável pelo policiamento ostensivo em toda àquela região.
Em função dessa realidade temporária, os policiais militares do 3º GPM adotam estratégias para o policiamento ostensivo no município, e se adaptam ao fenômeno para continuarem prestando um serviço policial de excelência aos cidadãos. Com base nisso, os policiais passam a incrementar no patrulhamento diuturno na cidade e região, ao invés das viaturas motorizadas, canoas, lanchas rápidas ou mais popularmente conhecidas como “voadeiras” e até mesmo motores de popa conhecidos como rabetas. A estratégia visa atender as ocorrências durante o período da enchente e não prejudicar o serviço policial no combate e prevenção aos crimes.
De acordo com o comandante do 3º GPM, tenente PM Everton Lima, nesse período do ano todas as ruas do município são inundadas pelas águas do Rio Solimões e dependendo da intensidade da subida das águas, a cidade fica com praticamente todas as vias públicas submersas, fenômeno que atribui à cidade a denominação de “Veneza do Amazonas”.
“Todo ano a população do município é afetada pela enchente e nesse período algumas ruas só tem acesso de pés, com água na altura do joelho ou mais, em outras vias os moradores usam lanchas, rabetas e voadeiras. E com base na realidade é imprescindível empregar esses meios de transporte também, para que continuemos a prestar com a mesma eficiência, o policiamento ostensivo na cidade e em toda a região dos limites do município”, explicou o comandante tenente Everton.
O comandante explicou ainda que a unidade registra uma redução dos índices criminais nesse período e que a maioria das ocorrências se resumem a pequenos furtos, inclusive de canoas, mas mesmo assim as ações policiais são intensificadas. O tenente ressalta que as abordagens passam a ser feitas todas em ambiente fluvial, principalmente a canoas, algumas com rebetas adaptadas chamadas de “casquetas”, que por serem de pequeno porte e atingirem alta velocidade, podem ser usadas para a prática de crimes como roubos e furtos.
Municípios afetados com a cheia – Conforme a Defesa Civil, atualmente, municípios como Careiro da Várzea, Eirunepé e Boca do Acre, também vivem um cotidiano semelhante ao de Anamã, com cerca de 70% a 80% de inundação das vias públicas. A Polícia Militar adota em todos eles, as mesmas estratégias visando prestar sempre um policiamento de excelência à sociedade amazonense, no combate e prevenção a crimes nessas regiões.
Jornalista Flávio Guimarães
FOTO: Divulgação PMAM e Defesa Civil
Mais informações para a imprensa: Diretoria de Comunicação Social (DCS) da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) 98842-1841.
sexta, 12 de agosto de 2022
O App funciona abertamente e facilita as denúncias contra os crimes hediondos ou organizado. As denúncias recebidas pelo serviço serão repassadas automaticamente para a base de dados da inteligência da PM.
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